Em abril, mês que homenageia os povos indígenas, os produtos desenvolvidos pelos seus artesãos e artesãs ganham destaques nas lojas do Artesanato da Bahia. São peças criadas pelos povos originários nos Territórios de Identidade da Bahia, que compreendem o sertão do São Francisco, Semiárido Nordeste II, Itaparica, Metropolitano de Salvador, Litoral Sul, Costa do Descobrimento e Extremo Sul.
O artesanato tradicional indígena se conecta com o contemporâneo em peças utilitárias e decorativas, que podem ser encontradas no Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia (Largo do Porto da Barra, 02 – Barra), nas lojas Artesanato da Bahia no Shopping da Bahia (Piso L2), no Parque Shopping da Bahia (Piso L2) e no Hotel Mercure (Rua Fonte do Boi, 215 – Rio Vermelho).
As técnicas de criação representam cada comunidade, entre elas, a Tupinambá, Pataxó, Tuxá e Kiriris. A natureza é a maior provedora da matéria prima nativa que agrega ainda mais valor cultural ao trabalho indígena. Reciclada ou in natura, os seus artesãos e artesãs utilizam sementes e cocos, penas de animais domésticos, fibras naturais de cipós, piaçava, palmeira do licuri, madeiras e a própria terra como a argila.
As produções indígenas mais comuns à maioria das etnias brasileira são a cerâmica, máscaras, cestaria e arte plumária. Destaque para os utilitários talhados à mão em madeira e a cerâmica em argila com pintura em Tauá (pigmento de argila em cor branca). Objetos de decoração como pinturas em madeira, trançado de fiada e tecida em aió, cocares, arcos e flechas, e os instrumentos musicais como maracas e apitos, entre outros.
“É importante no mês de abril lembrar as lutas, as conquistas e bandeiras de reivindicação dos povos originários. Para além disso, o Artesanato da Bahia celebra a riqueza, a beleza e a diversidade do artesanato produzidos pelos povos originários, que são elementos presentes nas feiras e nas formulações da CFA”, afirma Weslen Moreira, coordenado da Coordenação de Fomento ao Artesanato.
Admirado por baianos e turistas, os produtos indígenas chegam às lojas do Artesanato da Bahia através da iniciativa da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – SETRE Bahia, realizada pela Coordenação de Fomento ao Artesanato – CFA, e pela Associação Fábrica Cultural.